Uma montanha de solidariedade e humanidade

Wálmaro Paz.- Quando escreveu sua obra Utopia, em 1516, Thomas Moore, com certeza estava endo uma visão do futuro. Projetava a Ilha de Cuba como seria na segunda metade do século XX e no início do terceiro milênio. Um local paradisíaco povoado por pessoas extremamente solidárias, amorosas, sensíveis e inteligentes.

(Traducción al español Aquí)

Assim é Cuba, uma natureza exuberante ocupada por pessoas repletas do sentimento de amor pela humanidade. Apesar de viverem numa pobreza franciscana, os cubanos não hesitam em partilhar sua mesa – comida e bebida – com seus visitantes. Seus homens e mulheres são muito carinhosos e sem preconceitos e têm atitudes que demonstram uma incrível inocência nestes tempos bárbaros em que vive o restante da humanidade.
É impossível ir-se a Cuba sem se apaixonar por sua natureza e pelo seu povo e, ao mesmo tempo sem sentir uma sensação de culpa por permitir a existência deste cruel bloqueio imposto pelo Império do Norte que não permite o desenvolvimento harmônico das potencialidades daquele povo.

Amor é a mística que envolve aquela terra do Caribe e aquelas pessoas orgulhosas de sua cultura e humildes o suficiente para saber de suas origens indígenas, africanas e espanholas. A crença na revolução e a fé na honestidade de suas lideranças históricas trazem a convivência harmoniosa que se observa nas festas públicas quase diárias , nos parques e praças onde se canta, toca e baila a vontade.

É o mesmo amor que faz com que aquele povo resista a um dos mais cruéis bloqueios da história humana, mantido pelo Prêmio Nobel da Paz, de 2010, Barack Obama, um verdadeiro traidor de suas origens. O mais encantador é que a resistência se faz com pulso firme e ao mesmo tempo com um sorriso nos lábios e a esperança no olhar. Por isso entende-se que a grande trincheira de Cuba que facilita sua indômita resistência é uma montanha de solidariedade calcada no amor pela espécie humana. (Por cortesía del autor) FOTO: Roberto Suárez

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